Luis Almeida e a corrida: de válvula de escape a estilo de vida

Luis Almeida e a corrida: de válvula de escape a estilo de vida

29 de março de 2019 5 Por Paulo Prudente

Pode-se dizer que Luís Almeida, de 34 anos, tem a corrida no sangue. Quando garoto, na escolinha de futebol, curtia os treinos físicos. Hoje, formado em Educação Física encara os treinos com a MP Run com outro olhar, buscando melhorar a performance e se superar a cada dia. Sua prova mais recente foi a Etapa Lapa do Circuito Rio Antigo, prova que começou a correr em 2016. Confira!

“Desde garoto sempre gostei de correr. No futebol, adorava os treinos físicos e muitas vezes usava a corrida como uma forma de relaxar. Em 2008, participei da organização de alguns eventos internos de atletismo na faculdade e desde então comecei a correr de uma maneira mais regular e contínua.

Mas foi só em 2010 que eu participei de uma corrida de rua. E foi uma experiência incrível! Porém, devido a problemas de saúde, tive que dar uma parada e só consegui experimentar de novo uma corrida em dezembro de 2015. Daí por diante não parei mais e pretendo seguir até onde Deus me permitir. A corrida mudou minha vida e hoje é mais que um vício, mais que um amor: é um estilo de vida!

Em 2017, fiz algumas boas corridas, chegando até a conseguir pódio. Então comecei a traçar novas metas e pensar em competir. Resolvi procurar uma assessoria e falei com algumas pessoas sobre isso. As amigas Bel Rodrigues e Kel Oliveira me indicaram a MP Run. Confesso que foi a melhor escolha que fiz, por que a equipe oferece uma ótima estrutura e tem um staff muito competente, que só tem me feito evoluir, crescer e aprender a cada dia. Tenho muito orgulho de representar e fazer parte dessa família.

Como parte desta evolução, em fevereiro de 2016 corri meus primeiros 10K, na Etapa Lapa do Circuito Rio Antigo. Uma prova diferente e, até aquele momento, desafiadora para mim. Em 2018 corri as quatro etapas e este ano já corri a etapa de abertura, também na Lapa. A oportunidade de correr em pontos históricos do Rio de Janeiro me atrai. É legal poder viver experiências e ver paisagens que muitas vezes não conseguimos observar na correria do dia-a-dia.

Todas as etapas têm suas belezas, particularidades e desafios, mas vejo a etapa Porto Maravilha, com o Túnel Rio 450 anos, como a mais desafiadora e, por isso, é a minha preferida.

Durante muito tempo a corrida fez parte da minha vida como uma válvula de escape para aliviar o estresse e a pressão do dia-a-dia, até que se tornasse um estilo de vida. Ela é um esporte democrático, que não vê idade, corpo, cor, credo ou classe social. Na corrida aprendemos a ver a vida de uma maneira diferente. A olhar o próximo de uma forma mais humana, com respeito, admiração e sem julgamentos. Por isso, quem corre, o faz com prazer e procura, independente dos objetivos, se superar a cada dia”.