Carlos Laurindo: ‘Correr é investir na vida e ser protagonista da própria história’
“Pratico corrida há três anos e meio. Minha primeira prova foi a Super Salto, inspirado no clima olímpico. Corri a Meia do Porto pela segunda vez. A primeira foi em 2017, minha estreia em provas longas. Em 2018 dediquei-me às provas curtas de 5 e 10k. Este ano retornei as provas longas e escolhi a Meia do Porto por considerar uma prova difícil e por envolver o centro histórico do Rio de Janeiro. Posso dizer que a Meia do Porto foi o meu batismo e agora a renovação de votos em provas longas.
O percurso é maravilhoso pela riqueza cultural e histórica. Quanto à prova, é sempre um desafio, pois exige estratégia, especialmente porque enfrentamos dois temíveis túneis, o Marcello Alencar e o Rio 450, em momentos distintos da prova e em situações físicas diferentes. No primeiro túnel estamos embalados, descansados, hipermotivados, porém um erro de cálculo no ritmo pode ser crucial ao final da prova. Já no retorno, momentos finais, o corpo cansado, surge o Rio 450, imponente, nos desafiando à superação. Precisamos buscar forças e manter o foco para concluirmos o objetivo, pois o vencemos ou somos devorados por ele. Eu venci.
A corrida tornou-me uma pessoa mais feliz. Quando iniciei a corrida lutava contra um quadro de obesidade, hipertensão e problemas com o sono e uma vida estressada. O ingresso na corrida coincidiu com o processo de reeducação alimentar. Nesse sentido, a corrida revolucionou a minha vida.
Os hábitos foram ressignificados, já que seria impossível fazer as mesmas coisas como antes e colher resultados diferentes. Por isso, passei a acordar cedo para treinar, a frequentar lugares como Vilas Olímpicas, interessei-me por leituras sobre corrida. Comprei tênis, blusas e bermudas. Mas o melhor foram os novos amigos, pessoas também apaixonadas por corridas de rua. Foi um loop nas preferências.
Além disso, toda a saúde melhorou. Passei a dormir mais cedo e melhor. A pressão arterial ficou controlada, tornei-me uma pessoa menos ansiosa, com mais foco, concentração e disposição. Isto repercute na qualidade de vida, nos mantendo mais dispostos, confiantes e entusiasmados. Correr é investir na vida e ser protagonista da própria história”.
Carlos Alberto da Silva Laurindo, 43 anos, professor
Atleta MP Run
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Parabéns pela superação . Outra pessoa