Jogo rápido com Ina Voelcker, direto da Alemanha

Jogo rápido com Ina Voelcker, direto da Alemanha

12 de julho de 2019 0 Por Paulo Prudente

Desde abril, a gerontóloga Ina Voelcker, 32 anos, mora em Bonn, na Alemanha. À distância, ela segue a planilha de treinos de Beto Lundgren, do Rio de Janeiro. Saiu do Rio logo após correr o Rio Triathlon e logo que chegou na Alemanha correu a Meia Maratona de Berlim e uma prova sprint de triathlon em Siegburg, em que foi terceira colocada na faixa etária. Confira!

 

Quando e como o triathlon entrou em sua vida?

Meu primeiro contato com o triathlon foi através do Beto Lundgren. Entrei para treinar pedal e corrida em 2016. Mas só esse ano me animei de treinar natação e assim praticar triathlon. A natação sempre foi uma modalidade que não gostava. Na verdade, eu gostava de nadar um pouco, mas com a cabeça fora da água. Nem curtia a vida marítima nas férias por ficar aflita quando colocava o rosto dentro da água. Então quis me desafiar e superar isso. Fiz dois meses de aulas com o Beto e depois desses dois meses fiz o primeiro triathlon no Rio. Na véspera da minha mudança para Alemanha.

 

O que acha ser necessário para manter a motivação lá em cima?

Ter o apoio do Beto faz toda a diferença pra evoluir no esporte. Convivendo com a equipe a gente deixa se inspirar cada vez mais para competir e evoluir mais e mais e mais.

 

Estar longe dificulta?

Certamente não é o ideal, mas o Beto me conhece há alguns anos agora e valorizo muito o acompanhamento e as orientações dele, mesmo estando longe.

 

Mira alguma prova especial? Qual o seu sonho na modalidade?

Por enquanto não estou planejando uma prova ou uma distância em especial. Gosto de treinar, curtir e estou pensando em fazer uma prova maior ano que vem. Talvez o Triathlon de Bonn.

 

Encontra alguma dificuldade para conciliar treinos, família e trabalho?

Não tenho uma maior dificuldade para conciliar família, treinos e trabalho, mas é preciso muita disciplina e abrir mão de algumas coisas. E claro, compreensão da família. O que certamente ajuda é se cercar de pessoas que também treinam ou que precisam de muito tempo para um hobby.

 

Como o esporte interfere na sua vida?

O esporte certamente me dá ânimo, força e disciplina. Estou mais disposta do que estava antigamente e fico mais positiva quando faço exercício. É muito bom levantar cedo e começar o dia com um pedal na natureza ainda antes do trabalho. Daí o trabalho sai mais fácil.

 

Como tem sido sua rotina de treinos na Alemanha?

Entrei em um clube que tem uma equipe de triathlon, o SSF Bonn. Com a mudança e um novo trabalho ainda não consegui adequar a rotina de treinos. Mas o exercício já me proporcionou umas amizades aqui, onde há poucos meses não conhecia ninguém. E também me fez conhecer muitos lugares nos arredores que sem o pedal e a corrida eu não teria conhecido.

A maior dificuldade será no inverno, quando escurece cedo e amanhece tarde… Principalmente para o pedal. Corrida não tem dificuldade. A natação ainda tenho que me adaptar… e encontrar tempo para musculação também.