Mayara Correa Lima celebra um ano sem lesões em sua terra natal, no Capixaba de Ferro

Mayara Correa Lima celebra um ano sem lesões em sua terra natal, no Capixaba de Ferro

30 de agosto de 2019 0 Por Paulo Prudente

A engenheira Mayara Correa Lima, 31 anos, é capixaba, cresceu em Porto Alegre e há dois anos e meio mora no Rio de Janeiro. Depois de sofrer com duas sérias lesões, que a impediram de evoluir com consistência no triathlon, Mayara, atleta da Beto Lundgren Coaching, comemora a boa fase e os bons frutos de um ano de bom treinamento. Há alguns dias ela voltou à sua terra natal para o Capixaba de Ferro. Confira!

“Sempre pratiquei esportes. Todos que se possa imaginar… patinação, vôlei, futebol, natação durante muitos anos, hipismo…

Desde 2010 eu corria com uma assessoria em Porto Alegre e quando vim para o Rio de Janeiro optei por uma nova assessoria. Quando cheguei, há dois anos e meio, estava desempregada e quis aproveitar o tempo ocioso para iniciar os treinos de triathlon. Eu já nadava e corria, a bike era apenas hobby de final de semana e comecei os treinos com uma MTB. Aos poucos fui evoluindo.

Com o treinador Beto Lundgren

Já por aqui, sofri dois acidentes graves: o primeiro, em junho de 2017, logo na primeira vez que desci a Vista Chinesa. Rompi os ligamentos do joelho e fiquei três meses parada. Me recuperei e no dia 16 de março de 2018 consegui correr os primeiros 10K pós acidente. Mas no dia seguinte, sofri outro acidente, quebrei o quinto metatarso e fiquei mais três meses parada.

Em setembro de 2018 fiz meu primeiro 70.3, mesmo contra as recomendações médicas e do meu treinador na época. Só agora, com praticamente um ano sem lesão, consegui sentir que evoluí de fato. Fiz o meio iron no Capixaba de Ferro, 38 minutos mais rápido que no ano passado. Uma sensível diferença! Pensava em fazer próximo a seis horas e fechar a prova em 5h44min superou todas as minhas expectativas. Nem mesmo em sonho eu pensava fazer este tempo.

O esporte está presente na minha vida desde sempre. Desde pequena meus pais sempre me incentivaram e também meu irmão. Praticar esportes influencia diretamente no meu humor.

Não tem sido fácil conciliar treinos com vida pessoal e profissional, mas sempre tive o apoio do meu noivo, de amigos e de familiares para conciliar tudo.

O Rio de Janeiro é uma cidade ótima para treinar e eu tento aproveitar isso diariamente.”