Mayara Correa Lima celebra um ano sem lesões em sua terra natal, no Capixaba de Ferro
A engenheira Mayara Correa Lima, 31 anos, é capixaba, cresceu em Porto Alegre e há dois anos e meio mora no Rio de Janeiro. Depois de sofrer com duas sérias lesões, que a impediram de evoluir com consistência no triathlon, Mayara, atleta da Beto Lundgren Coaching, comemora a boa fase e os bons frutos de um ano de bom treinamento. Há alguns dias ela voltou à sua terra natal para o Capixaba de Ferro. Confira!
“Sempre pratiquei esportes. Todos que se possa imaginar… patinação, vôlei, futebol, natação durante muitos anos, hipismo…
Desde 2010 eu corria com uma assessoria em Porto Alegre e quando vim para o Rio de Janeiro optei por uma nova assessoria. Quando cheguei, há dois anos e meio, estava desempregada e quis aproveitar o tempo ocioso para iniciar os treinos de triathlon. Eu já nadava e corria, a bike era apenas hobby de final de semana e comecei os treinos com uma MTB. Aos poucos fui evoluindo.
Já por aqui, sofri dois acidentes graves: o primeiro, em junho de 2017, logo na primeira vez que desci a Vista Chinesa. Rompi os ligamentos do joelho e fiquei três meses parada. Me recuperei e no dia 16 de março de 2018 consegui correr os primeiros 10K pós acidente. Mas no dia seguinte, sofri outro acidente, quebrei o quinto metatarso e fiquei mais três meses parada.
Em setembro de 2018 fiz meu primeiro 70.3, mesmo contra as recomendações médicas e do meu treinador na época. Só agora, com praticamente um ano sem lesão, consegui sentir que evoluí de fato. Fiz o meio iron no Capixaba de Ferro, 38 minutos mais rápido que no ano passado. Uma sensível diferença! Pensava em fazer próximo a seis horas e fechar a prova em 5h44min superou todas as minhas expectativas. Nem mesmo em sonho eu pensava fazer este tempo.
O esporte está presente na minha vida desde sempre. Desde pequena meus pais sempre me incentivaram e também meu irmão. Praticar esportes influencia diretamente no meu humor.
Não tem sido fácil conciliar treinos com vida pessoal e profissional, mas sempre tive o apoio do meu noivo, de amigos e de familiares para conciliar tudo.
O Rio de Janeiro é uma cidade ótima para treinar e eu tento aproveitar isso diariamente.”