Raquel Vieira: ‘Sou uma pessoa muito feliz com a minha corridinha’

Raquel Vieira: ‘Sou uma pessoa muito feliz com a minha corridinha’

27 de março de 2019 1 Por Paulo Prudente

No último domingo, a jornalista Raquel Vieira, de 30 anos, atleta da MP Run, marcou presença na Lapa para a etapa de abertura da temporada do Circuito Rio Antigo. E para estreitar ainda mais os laços que mantém com a prova desde 2017, Raquel subiu ao pódio como campeã em sua categoria. Confira um pouquinho da sua relação com a corrida!

“Meu primeiro contato com a corrida foi em 2015 a convite da minha irmã Rafaela, que me arrastou para uma prova de 5K e eu não sabia nem o que usar. Estava um calor forte e eu fui com uma calça pesada e uma blusa bem grande. Andei e caminhei. Terminei morta e pensei em nunca mais fazer outra corrida.

Um ano depois, em 2016, dois amigos me convidaram para fazer parte do programa de incentivo ao esporte da empresa em que trabalho. Eu me animei e fiz 5K, 10K, três meias maratonas e quando percebi, lá estava eu envolvida com a corrida.

Entrei por convite dos amigos e também porque, além de estar com alguns problemas de saúde, como colesterol alto, dores na coluna e fortes crises de rinite alérgica, eu queria perder a barriga. Eu era a falsa magra. Precisava fazer algum aeróbico e a corrida caiu como uma luva na minha vida, por que dá pra correr na rua, na esteira, de manhã, de tarde ou de noite. Diferente de uma atividade como o jazz, que era sempre no mesmo horário e por conta do meu trabalho eu não conseguia estar presente.

O tempo passou e decidi que precisava melhorar meu rendimento. Eu corria, mas sempre me sentia cansada. Então entrei na MP Run a convite da minha irmã e comecei a pensar mais nas provas.

Provas como as do Circuito Rio Antigo. A primeira experiência foi na Lapa, em 2017, e por isso é uma prova que sempre gosto de fazer. Fui a quarta da categoria e fiquei super empolgada com o percurso e com meu desempenho. E eu tinha acabado de entrar na MP.

O que me atrai no Circuito Rio Antigo são os percursos sempre diferentes e que exigem muito do atleta. Um com mais curvas, outro com um longo túnel. Eu gosto de inovar e o Rio Antigo apresenta isso nas provas. Nenhuma é igual a outra e eu me identifico com isso.

Minha etapa preferida é a Cinelândia, porque costuma ser no segundo semestre e a temperatura está mais agradável. Eu também acho o percurso bacana e no ano passado conquistei um pódio geral. Algo que não esperava, por que não fui com essa intenção e não me achava preparada para isso. Foi muito legal esse dia.

É por essas e outras que a corrida melhora meu humor, ameniza minha rinite, me dá alegria e foco no dia-a-dia. Ela me ensinou a ter paciência, por que sempre fui uma pessoa ansiosa. Hoje consigo me controlar muito mais com os ensinamentos que a corrida me deu nesses dois anos e meio. Graças a corrida, meu colesterol está ok e a ‘pança’ diminuiu. Sou uma pessoa muito feliz com a minha corridinha”.